sábado, 29 de novembro de 2008

Adeus... por enquanto.

Disse-te que não queria que fosses embora e, mesmo assim tu foste. Fiquei a ver-te partir, senti-me triste, miserável, algo naquele momento tinha deixado de fazer sentido. Perdi-te. Não porque não tentei ter-te, apenas porque me fugiste por entre os meus dedos. Tornei-me naquele preciso momento incompleta, não queria acreditar no que me estava a acontecer. É daquelas vezes em que por mais que se suplique, por mais que haja uma grande força de vontade em manter as coisas normais como estavam, tal não acontece.

O pior, é que ficaria conformada se te tivesse perdido por um defeito meu, por algo que tivesse feito de errado e, acredita, questionei-me várias vezes se o tinha feito, se o problema e o erro tinham surgido de mim, se tinha sido eu a responsável deste nosso adeus. Contudo e tu sabe-lo bem, a razão pela qual fui forçada a ver-te partir foi devido a ela. Culpei-a de tudo! Fiquei ali impávida com uma lágrima a escorrer-me pelo rosto a ver-te ir com ela. Quando foste e deixei de te ver por completo, dei-lhe uma pancada valente. Ela não disse nada, ficou a olhar para mim com um sorriso, daqueles sorrisos que dizem : " Podes-me bater mas eu é que o tenho!"

Logo de imediato, fui à tua procura na esperança de te encontrar, entrei por onde te tinha visto e estado contigo pela primeira vez, fixei um senhor que te conhecia bem e, desesperadamente disse-lhe:

- Ouça! Eu estou desesperada! A porcaria da máquina de multibanco ficou-me com o meu cartão de crédito e ninguém sabe onde é que ele foi parar! É bom que o encontre e depressa! Não posso ficar mais tempo sem ele!

2 comentários:

Ricardo Moreira de Carvalho disse...

pois é.. acontece!

João Peixoto disse...

altamente. muito drama. muito hollywood. 5*