sexta-feira, 28 de março de 2008

Para onde vão todos os objectos quando os relacionamentos acabam?

O Nuno Markl colocou uma questão pertinente no seu blog : " Para onde vão as alianças quando os casamentos acabam?"

Eu resolvo ir mais longe e perguntar : Para onde vão as alianças e todos os objectos pessoais que nos fazem lembrar da pessoa em questão quando relacionamento acaba? E na verdade tenho várias teorias que penso que poderão vir a ser úteis especialmente no plano de desenvolvimento da reciclagem do País, já que segundo os ecologistas é no reciclar que está o ganho e como eu sou uma pessoa altruísta gosto que todos ganhem em tudo. Uma só pessoa ganhar não tem piada nenhuma, admitamos! Por exemplo quando o nosso clube Spor Lisboa e Benfica ganha fica tudo contente, se o Benfica fosse só uma pessoa não teria tanta piada, porque uma só pessoa cansava-se de gozar com os amigos que são do Porto, do Sporting, Belenenses e por aí..

Mas voltando ao assunto, penso que os objectos vão ou para aquelas feiras onde se vende tudo a preço de retalho, ou para o ecoponto, ou para o sótão. Eu sou mais apologista do sótão digo desde já. A palavra sótão só por si, tem uma conotação triste e solitária, o sótão é um tipo menosprezado, é digamos o patinho feio da casa. Quantas vezes não ouvimos os nossos familiares a dizerem : " Há isso... mete no sótão! E porque razão? Porque o sótão é o habitat das coisas ostracizadas. São coisas que não têm utilidade nenhuma e por essa razão vão para o sótão, para ficarem lá a serem deterioradas pelo tempo e por alguns bichos que entretanto vão aparecendo. Bom, okay é verdade... o facto de metermos os postais e isso tudo no sótão em vez de os mandarmos para o lixo tem uma e só uma única utilidade, que se encontra relacionada com o funcionalismo. Imaginemos que perante um novo namoro, nos esquecemos de escrever o postal (ou algo do género) que tem que ser entregue à pessoa no espaço de 10 minutos e não temos tempo para tal, sendo assim basta ir ao sótão e reutilizar as frases contidas nos postais do nosso antigo namoro, ou seja fazer uma espécie de copy-paste mas utilizando nomes diferentes (convém). E magia das magias, estamos a reciclar igualmente! Não o papel, mas a criatividade de alguém. Não sei se me fiz entender...

Por fim no que respeita há história das alianças, a questão do " o que fazer delas?" coloca-se muitas das vezes porque na maioria dos casos oferece-se a aliança após meses de namoro, e isso é no mínimo irracional. Tudo bem alguns acham giro terem uma anilha no dedo, contudo ofereçam-nas após vá... 2 anos e meio, três, do namoro, porque todos sabemos que é a partir destas datas que das duas uma, ou a validade do namoro expira, ou então a coisa se calhar até está para durar mais do que o previsto. E aí sim - agora refiro-me em particularmente aos homens porque são eles que oferecem as alianças - começa-se a pensar então em meter a mão ao bolso e em ir comprar a dita cuja, mas num espaço de segurança mínimo de 2 anos e meio ou três. Desta forma passam a existir menos alianças e menos preocupações.

1 comentário:

kjhh disse...

Agora já sou casada, mas antigamente quando um namoro acabava ia sempre tudo pro lixo!
Epá não era por mal, mas sempre foi muito fácil para mim desligar-me das pessoas e por isso - LIXO! Até as alianças!

Conclusão, nem fotos tenho de antigos namorados :)