quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Miguel Esteves Cardoso e o seu livro

A vantagem de irmos à Fnac é que nunca sabemos quando é que vamos ser nós a sentirmos-nos constrangidos, ou porque o alarme do rádio que estávamos a ver para o carro dispara, ou porque deixámos uma coluna de som cair ao chão. A vantagem destes acontecimentos é que são poucas as pessoas que se encontram ao pé de nós e que reparam no estrelato, assim dá tempo para colocarmos as coisas no lugar ou, em caso do alarme disparar, de zarparmos dali para fora sem que mais ninguém repare.

Agora raro é fazer com que todas as pessoas presentes numa Fnac olhem para nós, e se ponham a rir de forma descontrolada. Foi isso que consegui. Consigo-o dizer agora com orgulho, porque notifiquei que alegrei o dia de muitas pessoas.

Querem fazer o mesmo? Peguem no livro do Miguel Esteves Cardoso " Amor é fodido" que não tenha o preço, depois dirijam-se ao balcão das informações para saber o preço deste e, por fim, aguardem que o senhor do balcão diga no microfone de forma a que todo o estabelecimento possa ouvir : " Pede-se indicações do preço " Amor é Fodido", volto a repetir, " Amor é fodido".

P.s= Peço imensa desculpa por ter que dizer a palavra F, mas o livro chama-se assim. Já alguém sábio dizia: " As coisas têm exactamente a conotação que nós queremos." Quem é que o disse propriamente? Não sei. Mas pareceu-me adequado.

1 comentário:

Pinheiro Asiático disse...

Realmente tem lógica. O "o amor é f******" nao conhecia esse livro...

Cumps,,
João