domingo, 24 de fevereiro de 2008

Discotecas

Eu nunca fui muito adepta de discotecas, prefiro que me levem à noite a um museu que tem expostas pedras de todos os tamanhos e feitios do que a uma discoteca. Mas o leitor reflecte e com razão : " Mas os museus à noite estão fechados!". Pois estão! Ignore-mos esse facto. Contudo, quem teve a ideia das vitrinas esmerou-se. Na verdade, estas assemelham-se aos seguranças. Ambos permitem à partida fazer uma selecção das pessoas que entram nos seus estabelecimentos; a vitrina fá-lo através do que nela se encontra exposto - neste caso as pedras - onde uma pessoa pensa: " Péra lá, então eu vou gastar 8 euros para ver pedras?, o que faz com que uma pessoa desista da ideia de ir ver o museu - só mesmo aquelas pessoas que percebem daquilo é que lá entram,ou seja, os pedreiros; o segurança fá-lo através do seu aspecto.

Eu, das raras vezes que me conseguem atar e dar sedativos para que entre numa, só entro se o segurança tiver um aspecto de gajo porreiro, se tiver aquele aspecto do : " Sou mau e se calhar esta noite levo um tiro por isso", esqueçam. Até porque eu sou de uma espécie em que o meu habitat tem que estar em harmonia e sossego, e toda a gente sabe que nas discotecas não existe nem uma coisa nem outra. Além do mais não suporto sangue, não é que a cor não seja bonita, nada disso, tudo o que faz lembrar o SLB é bonito, apenas as nódoas de sangue causam-me transtorno porque custam muito a sair. Isso faz com que as mesmas pessoas que tenham a mesma ideia que eu não entrem, e à partida, aquela discoteca devido aos seguranças, fica logo com 2 pessoas a menos. Juntando este número aos miúdos que são apanhados por terem um BI falso, fica logo sem... bom, fica com 2 pessoas a menos à mesma.

Por outro lado, as pessoas que têm permissão para entrar por parte dos seguranças, comportam-se de uma maneira estranha. Umas falam uma língua que eu desconheço, recorrendo muito ao uso da onomatopeia; outras dançam como se estivessem a toda à hora a levar choques eléctricos, ou numa espécie de ritual tribal.

O que me leva a concluir que as Discotecas são na verdade, o espaço próprio de um povo indígena, no qual eu não me integro. Tenho dito.

4 comentários:

Anónimo disse...

concordo plenamente contigo! também não gosto muito de discotecas, prefiro um bar, onde ao menos tens sitios pra te sentar e onde podes conversar, embora a parte de termos de berrar para nos fazermos ouvir, ser comum em ambos os sitios...
quanto aos museus.. bem.. é sempre bom ser original!

fi

Anónimo disse...

Se a preferência recai para bares...Então será ai que atacarei!Aconselho a se vislumbrarem uma cenoura com duas dentadas e meia, pingada de sangue a fugirem... Porque eu "ande per ai!"
El coelho assassino

Anónimo disse...

gosto do toke espanhol do coelho assassino! ja tinha saudades! mas não sei porquê, a cenoura com 2 dentadas e meia, ainda que pingada de sangue, não é muito assustadora! lol

fi

Pinheiro Asiático disse...

Na minha opinião as discotecas são lugares interessantes para quem quer dançar com os amigos. Para quem quiser estar à vontade e conversar o melhor mesmo é ir para os bares (lugares um pouco mais sossegados onde o som da musica é mais baixo).